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Dois casos de variante Delta são confirmados no Rio Grande do Sul

Os dois primeiros casos de variante Delta do coronavírus foram confirmados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta segunda-feria. As amostras haviam sido enviadas ao laboratório da fundação no Rio de Janeiro há uma semana, em 12 de julho. Uma das confirmações é de Gramado, e o outra, Santana do Livramento. 

Em seis meses, 20% da população santa-mariense está imunizada contra a Covid-19

Outros cinco casos suspeitos da Delta seguem em análise na Fiocruz. Dois são de Sapucaia do Sul, um de Esteio, um de Canoas e um de Gramado, que é contactante do caso confirmado. Os resultados devem sair ao longo desta semana, mas não foi informada uma data específica. 

A amostra de outro paciente de Santana do Livramento também foi enviada para o sequenciamento completo, mas já foi descartado se tratar desta variante por um sequenciamento parcial no Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen-RS).

VÍDEO: como funciona o sequenciamento genético do coronavírus na UFSM

Os testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial são feitos pelo Lacen-RS e Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT). As análises determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus. Ao serem enviadas para a Fiocruz, as amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.

DELTA
A variante Delta é o nome dado ao coronavírus B.1.1.617.2, de origem na Índia. A maior característica desta linhagem, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Essa mutação também apresenta uma diminuição da eficácia dos anticorpos produzidos pelas vacinas, sendo que apenas uma dose (nos esquemas que preveem duas) pode ser pouco efetiva contra essa variação. Por isso, a Secretaria da Saúde (SES) orientou que o intervalo entre doses seja de 10 a 12 semanas dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, no intuito de acelerar a aplicação do esquema vacinal completo da população.

Quanto a gravidade, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.

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